TITUS
Old Portuguese Corpus
Part No. 2
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Text: Doc._2 
Document II

1193 SETEMBRO - Elvira Sanches deixa o seu corpo e todos os seus bens ao mosteiro de Vairão (c. Vila do Conde).

B) T.T. - CR., most. de Vairão, m. 2, n.° 28, versão dos fins do séc. XIII (Est. 11).

On the basis of the edition by
P. Avelino de Jesus da Costa,
Os mais antigos documentos escritos em Português, in:
Revista portuguesa de história, N° 17,
Faculdade de Letras de Coimbra, 1979, pp. 263-340,

electronically prepared by Gisella Ferraresi, Esther Rinke and Maria Goldbach, Hamburg 2005;
TITUS version by Jost Gippert,
Frankfurt a/M, 28.2.2010



Publ.:
   J. Leite de Vasconcelos, Esquisse d'une Dialectologie Portuigaise (Paris, 1901), p. 14; 2.a ed. (Lisboa, 1970), p. 15.
   Idem, Textos Arcaicos * (L., 1905), pp. 13-14; 2.a ed. (L. 1907), pp. 13-14; 3.a ed. (L. 1923), pp. 14-15 [Sairam primeiro na Rev. Lus., VIII (L., 1903-1905), e nesta o Testamento de 1193 está na p. 190];
   Idem, «Dois textos portugueses da Idade Média», in Bausteine zur romanische Philologie (Halle, 1905), pp. 676-672.
   Pedro de Azevedo, «Documentos de Vairão (séc. XII)», in Rev. Lus., XIV (L., 1911), p. 258, doc. 7.
   J. Pereira Tavares, Selecta de Textos Arcaicos, 3.a ed. (Porto, 1943), p. 198;
   Idem, Antologia de Textos Medievais (L., 1957), pp. 194-195;
   Kimberley S. Roberts, An Anthology of Old Portuguese, p. 34;
   Feliciano Ramos, Hist. da Lit. Portuguesa, 3.a ed. (Braga, 1950), p. 11;
   J. Pedro Machado, «Vocabulário português de 1192-1193», in Revista de Portugal - Série A (Lingua Portuguesa) XX (L., 1955), p. 330;
   Corrêa de Oliveira e Saavedra Machado, Textos Portagueses Medievais (Coimbra, 1959), 390-391.


Ref.:
   L.F. Lindley Cintra, «Les anciens textes portugais non littéraires», in Revue de Linguistique Romane, XXII (Estrasburgo, 1963), pp. 42 e 48-50.
   P. Avelino de Jesus da Costa, «Anuario de Estudios Medievales», in Rev. de Guimarães, LXXV (G., 1965), pp. 11 e 13-14 da separata.




Item: r. 
Line: 1    
In Ch(risti) n(omi)ne, am(en). Eu Eluira Sanchiz offeyro o
   
meu corpo aas virtudes de Sam Saluador do mo(c)n(steyro) de Vayram
   
(e)*1 offeyro com o meu corpo
Line: 2    
todo o h(er)damento que eu ey en Centegãus e as tres quartas
   
do padroadigo dessa eygleyga (e) todo hu h(er)dam(en)to d(e) Crexe-
   
mil assy
Line: 3    
us das Sestas como todo u outro h(er)dam(en)to que uaia*2
   
u moensteyro de Vayram por en s(e)c(u)la s(e)c(u)lor(um), am(en).
   
F(a)c(t)a karta m(en)se S(ep)t(em)b(e)r E(ra)
Line: 4    
Ma CCa XXX. I.a. M(e)n(en)d(us) Sanchiz ts., Steph(a)m
   
Suariz ts., Vermuíí Ordoniz ts., *3 Sancho Diaz ts., Gonsaluu Diaz
   
testes. Ego
Line: 5    
Gonsalu(us) Pet(ri) p(res)b(iter)r notauit.


Item: n. 
Line: 1    
Substituí o sinal tironiano 7 por (e), porque foi a copulativa e que o notário usou na segunda linha: «e as tres...» ^
Line: 2    
Deve ser uala (= valha para o mosteiro...), porque no«Auto de partilhas» de 1192 uma expressão equivalente: «que uallam por en secula seculorum, amen», ou, então, «que vão para o mosteiro». ^
Line: 3    
As duas últimas testemunhas subscreveram também o «Auto de partilhas» de 1192. ^






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